terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O Homem do Oeste ( Man of the West)





Anthony Mann foi um versátil e competente diretor em Hollywood. Dirigiu vários Westerns famosos como “Winchester 73 “ e Épicos como “A queda do Império Romano”. Também seria o responsável pela produção de outro Épico ambientado na Grécia -“Spartacus,” produção gravada em 1959 e na qual acabou sendo demitido pelo produtor e astro Kirk Douglas. Este, deu a vez ao na época novato Stanley Kubrick, que fez um trabalho belíssimo, repleto de cenas apreciáveis . Só que antes desses acontecimentos, Mann faria a adaptação do livro de Will C Brown, que aborda a vida de um pai de família que viaja em um trem e no mesmo dia o trem é assaltado e ele ao lado de outras pessoas conseguem fugir .

A história é simplória, o que a torna atraente, chegando a figurar na lista do livro 1001 filmes para ver antes de morrer. Isso, se deve à parte técnica a sua mensagem. Quando Link Jones(Gary Cooper) caminha pouco tempo depois de ter presenciado o ocorrido no trem, ele se depara com uma casa modesta que abriga uma família de marginais na qual ele era integrado em sua juventude, antes de se redimir. A partir dai as pequenas imperfeições dessa cultuada obra roteirizada por Reginald Rose começam a surgir. Não seria necessário para o personagem Link Jones se tornar um ser mais complexo, mostrar flash-back de seu passado de delitos ? Talvez essa decisão criativa tenha sido tomada no intuito do telespectador sentir simpatia e não antipatia por Link Jones. De qualquer forma, essa decisão tomada pelo roteirista não contribui para aumentar as virtudes da película.


Existe um certo relacionamento afetivo entre Billie ( Julie London) e Link Jones. Só que existe praticamente um único momento entre os dois juntos. Na realidade era para ter mais momentos como esse, já que ele arrisca sua vida por ela. Os minutos finais se tornam genéricos, em compensação o terceiro ato dá um claro indício de que os dois iriam ter casos extraconjugais.


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