sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

El Dorado




El Dorado é a segunda parte da trilogia orquestrada por Howard Hawks que atuou também como produtor em boa parte de seus filmes . Na história , Cole Thorton ( John Wayne) tenta desembaraçar a cidade de uma onde de pistoleiros que assolam a região. O filme é um pouco vagaroso, como sempre existe uma antagonista que se chama Maudie interpretada pela modelo Charlene Holt. Ela ama Cole Thorton e deve muito sua estabilidade a ele, existe uma forte atração sexual entre os dois mas parece que nunca foram além disso . É uma personagem genuinamente carismática não só pela beleza mas também pela desenvoltura . Na terceira parte da trilogia Rio Lobo (1970) a antagonista vivida por Jennifer O Neill não conseguiu ter tantas virtudes como Charlene Holt, em parte pelo fato do filme ser inferior a esse . Apesar de tudo, sua participação é quase minima dando prioridade a outros personagens masculinos que com poucas exceções tem pouco a oferecer para a qualidade da película.


Também é interessante observar que esse é mais um, entre tantos outros exemplar cinematográficos que mostram o que pode acasalar o vicio na bebida. Antes de se derreter a essa obsessão J.P Harrah tinha a cidade sob próspero controle, só que tudo foi por água abaixo quando seu amigo Cole Thorton voltou de viagem. A cena em que J.P Harrah pede uma garrafa de bebida já dominado pelo álcool e começa a receber vaias dos vários marginais que estão no bar é eficiente, só que poderia ter ficado melhor se o diretor tivesse empregado uma música que transmitisse melancolia. Ai sim, seu estado de derrota poderia ser transmitido para o telespectador de maneira mais eficiente. O problema é o clímax que se passa praticamente em uma noite e demora exatamente uma hora, isso fica ruim devido a falta de conflitos que poderiam ser levados mais a sério, como a onda de sequestros relâmpagos entre os dois grupos.

Ainda tem momentos de ação muito coesos, como o da Igreja diálogos eficientes como o de Bart Jason (Ed Asner) oferecendo dinheiro para não ser preso, um recurso usado pelos roteiristas para trabalhar o vilão, só que não é usado mais na suas duas horas de vida, usando apenas essa cena para transmitir o poder que Bart Jason exerce na região.  

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