quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Sam Worthington




É estranho observar a queda iminente desse australiano nascido na Inglaterra.Depois de ter estrelado o filme de maior arrecadação da história do cinema, “ Avatar”(2009), sem considerar termos inflacionários. Parecendo que tinha Hollywood sob o seu comando, não foi isso que ocorreu. Os diretores de renome não o procuraram mais, com essa virada na sua vida. Devido ao estouro de bilheteria que foi “Avatar”, ao menos conseguiu ter sua própria produtora .


Farei uma breve repescagem sobre sua trajetória. Começou a trabalhar como pedreiro ainda muito jovem , o trajeto como ator foi interligado depois que acompanhou sua namorada na época, para tentar ser atriz. O começo foi complicado, chegou a morar em um carro e foi coadjuvante de vários filmes independentes na Austrália e também alguns comerciais, só que com um péssimo retorno financeiro. Agora está fadado a ter o mesmo destino que vários atores da geração “Brat Pack” dos anos oitenta, que tiveram em Hollywood a decadência. Há não ser, que James Cameron o salve de novo.


Livre para Voar (The Theory of Flight)




É interessante  observar  que a carreira do britânico  Paul Greengrass tenha sido constituída de vários thriller de ação e suspense. Só que regressando ao passado, nos idos dos anos noventa, bem antes de se tornar um diretor de filmes comerciais, ele faria uma fábula de romance que trazia dois atores britânicos que tinham encenado há poucos anos a obra-prima “Frankenstein de Mary Shelley” (1994).


Trás um homem, Richard (Kenneth Branagh) que vai para uma instituição cuidar de uma jovem portadora da doença de neurônio motor. A principal precariedade no enredo se deve a falta de dramaticidade que Jane (Helena Bonham Carter) tem com a doença, mesmo causando malefícios que iram perdurar pelo resto da sua vida, ela esta pouco preocupada com isso e também a péssima maneira que o roteiro trata a personagem , mesmo que seja baseado em uma história verídica, não contribui que o seu falecimento tenha um impacto ou forte lamentação do telespectador. Diversas produções já ensinaram que se vão matar alguém da história , o personagem tem que ter criado laços afetivos sob o público. Senão seu falecimento não irá causar efeito.


Outros problemas se devem a uma péssima subtrama, que envolve Richard querer assaltar um banco. Isso se tornar embaraçoso e poderia ter ficado na sala de edição. Também é bom ressaltar que Greengrass, como diretor, fica colocando uma péssima montagem quando Richard anseia que seu velho avião volte a funcionar. A má ideia artística se deve motivada pela má escolha da musica que vai se difundir com a cena e por tentar incluir na montagem Jane, atrás de garotos de programa.


Não chega a ser um desastre, em razão do seu elenco e pela comprida cena final ter como cenário uma vista Europeia esverdeada. Bons diálogos e uma cena eficaz contribui para que a fita não desmoronasse por completo.



terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O Homem do Oeste ( Man of the West)





Anthony Mann foi um versátil e competente diretor em Hollywood. Dirigiu vários Westerns famosos como “Winchester 73 “ e Épicos como “A queda do Império Romano”. Também seria o responsável pela produção de outro Épico ambientado na Grécia -“Spartacus,” produção gravada em 1959 e na qual acabou sendo demitido pelo produtor e astro Kirk Douglas. Este, deu a vez ao na época novato Stanley Kubrick, que fez um trabalho belíssimo, repleto de cenas apreciáveis . Só que antes desses acontecimentos, Mann faria a adaptação do livro de Will C Brown, que aborda a vida de um pai de família que viaja em um trem e no mesmo dia o trem é assaltado e ele ao lado de outras pessoas conseguem fugir .

A história é simplória, o que a torna atraente, chegando a figurar na lista do livro 1001 filmes para ver antes de morrer. Isso, se deve à parte técnica a sua mensagem. Quando Link Jones(Gary Cooper) caminha pouco tempo depois de ter presenciado o ocorrido no trem, ele se depara com uma casa modesta que abriga uma família de marginais na qual ele era integrado em sua juventude, antes de se redimir. A partir dai as pequenas imperfeições dessa cultuada obra roteirizada por Reginald Rose começam a surgir. Não seria necessário para o personagem Link Jones se tornar um ser mais complexo, mostrar flash-back de seu passado de delitos ? Talvez essa decisão criativa tenha sido tomada no intuito do telespectador sentir simpatia e não antipatia por Link Jones. De qualquer forma, essa decisão tomada pelo roteirista não contribui para aumentar as virtudes da película.


Existe um certo relacionamento afetivo entre Billie ( Julie London) e Link Jones. Só que existe praticamente um único momento entre os dois juntos. Na realidade era para ter mais momentos como esse, já que ele arrisca sua vida por ela. Os minutos finais se tornam genéricos, em compensação o terceiro ato dá um claro indício de que os dois iriam ter casos extraconjugais.


Heather Graham





Essa atriz de olhos angelicais nasceu em 29 de janeiro de 1970 e hoje completa 43 anos. Irei fazer um rápido retrocesso sobre o inicio de sua vida como atriz, uma filmografia impressionante de mais de sessenta filmes. Talvez esse tenha sido o principal motivo de sua carreira ter denegrido. A falta de senso crítico em selecionar seus projetos, fez com que ficasse estereotipada em comédias genéricas.

“ Licença para Dirigir”, foi um dos primeiros filmes da dupla Corey Haim e Corey Feldman,que fariam várias películas juntos. Boa parte delas indo direto para o mercado de VHS. Na época, já trazia Graham, em um dos seus primeiros papéis no cinema. Em um filme modesto, não muito divertido mas que funciona como entretenimento. Sua carreira nos anos 90 foi extremamente alternativa, entre produções independentes e sucessos de bilheteria onde se destacam “Perdidos no Espaço” e “Austin Powers”. O primeiro foi adaptação de uma série televisiva dos anos sessenta, não teve um faturamento exorbitante em razão do custo elevado de produção, mas foi o responsável por ter tirado “Titanic” do topo, depois de semanas de liderança
nas bilheterias . “Austin Powers” foi uma trilogia comandada pelo diretor Jay Roach. Graham, aparece apenas no segundo filme, como a jovem Felicity.

Na virada do século ainda faria alguns filmes importantes como “Do Inferno” e o interessante “Mata-me de Prazer”. Chegou a ter um relacionamento amoroso com os atores Heath Ledger e Edward Burns, que a dirigiu em “Paixões em Nova Iorque”.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Cegos, Surdos e Loucos (See no Evil, Hear no Evil)





É um filme até interessante graças ao carisma dos seus atores sob o comando principal. Se não fosse isso “Cegos , Surdos e Loucos “ seria um produto  facilmente descartável graças ao seu preguiçoso roteiro. Somos transportados a uma metrópole em solo ianque onde vivem os dois personagens principais. O enredo é basicamente dois deficientes   que são acusados de um crime que não cometeram. A história  escrita  a seis mãos desperdiça vários  elementos interessantes, como  por exemplo o  preconceito que a sociedade transgride   por  deficientes. Essa é apenas uma ideia mostrada vagamente no inicio de sua projeção, só que não posto na prática pela tropa de roteiristas.


Outro problema também, reside na falta de algo dramático que em nenhum momento do enredo é transmitido. Na comédia Debi e Loide (1994) dos  irmãos  Farrelly, os indivíduos  se  comportavam de maneira   desastrosa  mas  existia  vários conflitos  que davam seriedade  a  esses personagens. Aqui as  únicas  coisas  que conseguem funcionar é o carisma da dupla de comediantes e algumas cenas de ação . Outro  problema  se  deve a vilã e antagonista vivida por Joan Severance, não é mostrada a origem que deu rumo a sua vida de delitos, só que fica um pouco claro que seu passado no mundo do crime tem certa ligação com seu chefe. Mais uma vez o roteiro escrito pelo esquadrão de roteiristas não faz o minimo esforço para sabermos mais sobre a vilã.

Contendo outra fragilidade que se deve exatamente no momento em que David Lyons (Gene Wilder) e Wally são presos e levados para a delegacia na ação do crime, os policiais algemam eles de maneira imediata e friamente,   será  que no armazém não tinha nenhuma gravação   de  segurança  para as autoridades irem atrás dos verdadeiros responsáveis?   Sendo   uma das  produções que mais arrecadou dinheiro em 1989 , seria coeso terem dado um final autentico ao trio de vilões,já deixando rastro para uma sequencia caso o produtor Marvin Worth e a TriStar Pictures tivessem criado interesse em produzir ou um derivado.


domingo, 27 de janeiro de 2013

Monstros do Cinema já falecidos - Parte 1


A meta principal deste artigo é tentar valorizar atores que encarnaram certos tipos de criaturas no cinema mas não conseguiram se consagrar, ao contrário de um Boris Karloff ou Bela Lugosi que tem seus ingressos para a eternidade, esse reconhecimento não é para todos.


Kevin Peter Hall (1955-1991)
  

Teve a desgraça de morrer de aids com apenas 35 anos de idade em uma época que o preconceito para quem era portador era dezenas de vezes maior do que no presente. Até as enfermeiras ficavam com temor de tocar no paciente , Rock Hudson que o diga. Depois que o belga Jean Claude-Van Damme desistiu de encarnar o alienígena de alta periculosidade, Kevin Peter hall parecia uma escolha acertada. Dono de uma altura ensurdecedora e relativamente barato o baixinho belga já era um ator em ascensão então seu cachê viria a ser muito maior. Muita gente compara Predador com Alien , mas são séries bem distintas. Os dois primeiros predadores tem uma preocupação maior em mostrar ação, principalmente o filme de 1990 do britânico Stephen Hopkins que é um profissional subestimado mas ao mesmo tempo distante de ser genial. Outro papel de destaque de Kevin Peter Hall foi na comédia “Um Hóspede do Barulho” de 1987, ganhou o Oscar de melhor maquiagem merecidamente e ao meu ver o personagem que ele encarna é dezenas de vezes mais carismático que o da franquia Predador. Ainda chegou a existir uma série de TV baseada no filme que durou três temporadas (1991-1993). Kevin Peter Hall só conseguiu participar da primeira antes de falecer.


Lock Martin (1916-1959)

Lock Martin, bem antes desse clássico Anos Cinquenta, já vinha engatinhado em vários outros filmes. Assim como Boris Karloff no inicio de sua carreira, Martin atuava como ator de forma amadora, o oficio não dava para pagar sua contas . Gort, seu papel mais icônico era um espécie de escudo protetor de Klaatu (Michael Rennie). É um filme ingenuo para os padrões de hoje, não iria funcionar se fosse empregado atualmente.  



A Dama de Vermelho ( The Woman in Red )





Dirigido por Gene Wilder, que na época já era um diretor experiente com vários outros filmes sob o seu comando. É a refilmagem de um filme francês “O doce perfume do adultério”, um tipo de costume que Hollywood adora fabricar. Também foi o primeiro trabalho no cinema da modelo Kelly LeBrock que veria a fazer pouquíssimos filmes depois desse.

A trama já começa no fim da jornada, quando Teddy(Gene Wilder) fica remoendo suas atitudes em omento da sua vida era uma pessoa devotada a sua mulher e filhos, um belo dia fica alucinado
quacima de um prédio. Na história, um bem-sucedido pai de família que aparentemente até aquele mndo se depara com uma mulher travestida de vermelho. Um dos problemas se deve ao uso
de enrolações usada pelo roteiro até Teddy poder dirigir suas primeiras palavras para Charlotte ( Kelly LeBrock), pois ambos são casados . Seria mais interessante se Gene Wilder como diretor
tivesse dado um tom adulto a essa relação amorosa e não uma coisa infantiloide como a primeira como a primeira descoberta de um jovem ao seu primeiro amor.



Também é interessante observar a direção de suspense que Wilder coloca logo no inicio, quando há uma interrupção de energia e em poucos segundos, quando a situação volta ao normal, Charlotte desaparece. Outro momento que merece destaque é o encontro deles na chuva. Wilder só incluiu esse momento no produto final, e consegue extrair romance com uma qualidade estética. É uma pena, pois se ele tivesse tido um esforço um pouco maior para esse lado esse filme poderia ter mais valorização.

Outro ponto a ser abordado é o final em aberto. O filme consegue faturar 25 milhões no seu lançamento nos cinemas, não se sabe se Gene Wilder queria fazer uma continuação, já que o direcionamento final dá um claro indicio que aquela história não tinha acabado, deixando uma pequena brecha para um novo capitulo.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

El Dorado




El Dorado é a segunda parte da trilogia orquestrada por Howard Hawks que atuou também como produtor em boa parte de seus filmes . Na história , Cole Thorton ( John Wayne) tenta desembaraçar a cidade de uma onde de pistoleiros que assolam a região. O filme é um pouco vagaroso, como sempre existe uma antagonista que se chama Maudie interpretada pela modelo Charlene Holt. Ela ama Cole Thorton e deve muito sua estabilidade a ele, existe uma forte atração sexual entre os dois mas parece que nunca foram além disso . É uma personagem genuinamente carismática não só pela beleza mas também pela desenvoltura . Na terceira parte da trilogia Rio Lobo (1970) a antagonista vivida por Jennifer O Neill não conseguiu ter tantas virtudes como Charlene Holt, em parte pelo fato do filme ser inferior a esse . Apesar de tudo, sua participação é quase minima dando prioridade a outros personagens masculinos que com poucas exceções tem pouco a oferecer para a qualidade da película.


Também é interessante observar que esse é mais um, entre tantos outros exemplar cinematográficos que mostram o que pode acasalar o vicio na bebida. Antes de se derreter a essa obsessão J.P Harrah tinha a cidade sob próspero controle, só que tudo foi por água abaixo quando seu amigo Cole Thorton voltou de viagem. A cena em que J.P Harrah pede uma garrafa de bebida já dominado pelo álcool e começa a receber vaias dos vários marginais que estão no bar é eficiente, só que poderia ter ficado melhor se o diretor tivesse empregado uma música que transmitisse melancolia. Ai sim, seu estado de derrota poderia ser transmitido para o telespectador de maneira mais eficiente. O problema é o clímax que se passa praticamente em uma noite e demora exatamente uma hora, isso fica ruim devido a falta de conflitos que poderiam ser levados mais a sério, como a onda de sequestros relâmpagos entre os dois grupos.

Ainda tem momentos de ação muito coesos, como o da Igreja diálogos eficientes como o de Bart Jason (Ed Asner) oferecendo dinheiro para não ser preso, um recurso usado pelos roteiristas para trabalhar o vilão, só que não é usado mais na suas duas horas de vida, usando apenas essa cena para transmitir o poder que Bart Jason exerce na região.  

J.J Abrams





J.J Abrams é hoje um dos maiores semblantes do que significa ser visionário e bem-sucedido, tanto no cinema quanto na televisão, por onde começou a angariar sucesso. Provavelmente a influencia de se tornar produtor muito jovem deve ter vindo dos seus pais já que ambos são produtores. Apesar de ter trabalhado em uma quantidade mediana de filmes nos anos 90, seu êxito viria com o empenho de fazer várias séries televisivas de sucesso. Alias, foi a série que abriu as portas para Jennifer Garner e que perdurou quase cinco anos. Lost sem sombra de dúvida foi sua série de maior sucesso. Foi criador também da série Fringe que durou cinco temporadas e que talvez tenha sido a mais fascinante, por ter uma linha de enredo que abrange muitas explicações cientificas.

Também foi o responsável por ter revigorado a série Star Trek, que há muito tempo perdia os seus telespectadores. Star Trek Nêmesis, apesar de ser um filme sombrio foi um fiasco financeiro na sua performance no cinema. Como quinta série de televisão ambientada no universo de Jornada, Star Trek Enterprise foi a primeira abolida pela emissora e não pelos produtores.Agora ele será o diretor do novo Star Wars que está programado para 2015 com os seus deveres finais com a pós - produção de Star Trek. Além da escuridão, é extremamente custoso conseguirem lançar na data prevista até porque a série tem um cuidado muito grande com efeitos especiais que impressionem, devendo ficar para 2016 seu lançamento.


quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Atores Mirins que não deram certo - Parte 1


George Lucas nos anos noventa, zapeou o vídeo de audição de várias crianças dos países da Europa e do Continente Americano em busca de quem traria vida a Darth Vader na infância. O resultado foi Jake Lloyd que na época devia ter um bom agente. Interpretou o filho de Arnold Schwarzenegger três anos antes do lançamento de Ameaça Fantasma. Interrompeu sua carreira já nos anos 2000 e dificilmente terá um retorno triunfante no cinema.

Macaulay Culkin de 1990 ao ano de 1994 parecia ter uma carreira estável no mundo do cinema . Só que uma disputa entre o pai e a mãe, para saber quem ficaria com a fortuna do jovem, acabou indo parar na mídia . Teve uma infância rodeada de irmãos. Quando vivia seu momento de apogeu em Hollywood, os pais faziam uma série de exigências com o salário que ele iria receber . James Cameron ainda pensou em colocá-lo no papel masculino principal de Titanic (1997).

Mara Wilson ficou conhecida mundialmente como Matilda (1996) que na época não teve um bom retorno financeiro nos cinemas . A sua popularidade talvez se deva a inúmeras reprises de sessão da tarde exibindo esse filme . Hoje com 25 anos atua no teatro .


O saudoso Gary Coleman teve uma das séries de maior frescor estadunidense em sua época.Alguns anos depois da série ter terminado, perdeu sua fortuna e foi trabalhar como segurança de um Shopping Center. Ainda tentou ingressar na política mas perdeu para Arnold Schwarzenneger o cargo de governador da Califórnia. Já faleceu. A morte de sua colega da série “Arnold”, Dana Plato foi ainda mais trágica.





Sonhos no Gelo (In Princess)



Não é preciso ir muito longe para saber que se trata de um longa-metragem produzido pela Walt-Disney Pictures. O roteiro extremamente enfadonho não consegue dizer a que veio. O sonho da protagonista não tem o peso necessário para que o telespectador possa sentir seus sentimentos, pela falta de bons diálogos.Com exceção da cena que Casey conversa com sua mãe, essa cena é dramaticamente eficiente.Carece também de uma subtrama já que o filme não carrega história suficiente para se contar com 98 minutos de duração, ou melhor, as subtramas até permeiam a narrativa só que são singelas demais para serem chamadas disso.

Michelle Trachtenberg comprovava na época carisma suficiente como atriz para protagonizar qualquer filme de adolescente que lhe fosse oferecido. Foi produzido pelo mesmo estúdio de “O Diário da Princesa”(2001). Todavia, ao contrário de Anne Hathaway,
Trachtenberg vem se comprometendo com uma série de filmes sem importância que não vão fazer muito pela sua carreira.



O Indomável ( Hud )





O Indomado é o oitavo trabalho do norte-americano Martin Ritt . Foi amplamente reconhecido na sua época de lançamento com várias indicações ao Oscar, mas venceu apenas três, dentre eles melhor ator coadjuvante , melhor atriz e o chinês James Wong Home, como melhor diretor de fotografia. Howe, que morreria na década seguinte aos 76 anos foi um dos diretores essenciais da história de Hollywood .

É um filme modesto, só que trabalha bem os seus apenas quatro personagens, que compõem a película . Teve um orçamento até um pouco alto pelo que a estética tem para oferecer, de quase três milhões de dólares . Baseado no romance de Larry Mcmurtry que foi lançado em 1961, dois anos antes do filme ser lançado . Com algum tempo de metragem já se torna previsível o que ocorrerá com os personagens, graças ao comportamento auto destrutivo de Hud Bannon (Paul Newman), com um estilo galanteador e sempre tentando conquistar as meninas da região, mesmo as comprometidas. Dono de um temperamento rebelde juvenil apesar de já ter uma idade um pouco avançada para conflitos embaraçosos, é sem dúvida um dos melhores personas do galã de olhos azuis, lembra um pouco Butch Cassidy por ter preceitos errados só que ganha nossa simpatia graças ao seu interprete.


Brandon De Wilde é o menos carismático do elenco, não foi por acaso que ele morreu jovem em um acidante automobilístico, só que jamais conseguiu alcançar a mesma popularidade que um James Dean . Compondo o membro comportado da família Bannon com posições sempre direitas o seu personagem acaba não emplacando, provavelmente devido a fraca interpretação do ator. Ao passo que Patricia Neal interpreta Alma, uma mulher que é aparentemente feliz por trabalhar naquela casa, só que se torna superficial não em função da sua interprete, mas dos motivos que a levaram a deixar de trabalhar como empregada no final do filme, já que sua relação com seu patrão Hud Bannon dava indícios que terminaria em uma relação amorosa . E por último Melvny Douglas interpreta o mais melancólico dos quatro  sempre de olho nas atitudes erradas do filho e também procurando sempre dar conselhos e ainda também sofrendo de problemas cardíacos seu trágico destino já é bem previsível. 

Rutger Hauer


 Rutger Hauer Olsen nasceu em 23 de Janeiro de 1944, há 69 anos. Ele levou um certo lapso de tempo até decidir querer ser ator. Isso não deve ter sido muito custoso já que seus pais eram atores, e essa linhagem acabou se disseminando com sua filha também atriz. Aysha Hauer não teve o mesmo êxito do pai em seu oficio. Algo extremamente comum nessa analogia, o falecido Guillaume Depardieu apesar de já ter ganho um César, nunca alcançou a popularidade do seu já lendário pai Gerard Depardieu.

Depois de ter sua participação deletada em seu primeiro trabalho cinematográfico, dirigido pelo belga Harry Kumel, Rutger Hauer encontrou sua primeira parceria com Paul Verhoeven ainda nos anos 60, com a série Floris estreando no canal NTR. Essa emissora de serviço educativo na Holanda estreou a série só em 1969 e acabou já naquele ano, perfazendo apenas 12 episódios concluídos . Isto, serviu para haver uma junção entre os dois holandeses, com vários filmes feito por eles no seguimento dos anos . Em 1982, Rutger Hauer deu vida a um dos seus papéis mais famosos: O replicante Roy Batty, seu discurso na chuva é uma das cenas mais eminentes da filmografia do britânico Ridley Scott, como também da sétima arte em geral . Poucos anos depois enfrentou uma baixa na carreira fazendo filmes direto para VHS, apesar de produções feitas com preceito para atores sem nenhum carisma como Lorenzo Lamas protagonizar . A presença de Rutger nessas películas classe B e C dão uma certa aura de dignidade


terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Arnold Schwarzenegger is back Terminator 5


Arnold Schwarzenegger acaba de ser confirmado na continuação de Termination Salvation (2009) . Não se sabe como será o envolvimento do ciborgue T-800 na trama e nem se será realmente concretizado, já que o retorno do austríaco ao cinemaa contecendo após um hiato de quase dez anos , foi extremamente morna . A grande verdade é que a franquia criada por James Cameron não tem embasamento para mais histórias. O segundo filme foi o apogeu, o terceiro uma repetição do segundo e no quarto tentaram enfiar uma história original que acabou soando como uma produção feita sem coração .

A série The Sarah Connor Chronicles foi uma tentativa da Fox e da Warner Bros faturar algumas verdinhas em cima dessa franquia lucrativa já que agora não contava mais com Schwarzenegger, que tinha sido eleito governador da Califórnia em 2003 . No longa de Jonathan Mostow, John Connor trabalhava em empregos subalternos, vivia uma vida morgada e sua mãe havia falecido . Só que o curto espaço de tempo que separa o segundo do terceiro filme não abre intervalo para mais histórias que poderiam ter ocorrido nessa brecha, justamente por questões roteirísticas que foram tomadas lá para 2000 quando o terceiro filme estava sendo escrito . The Sarah Connor foi cancelada por baixa audiência . A atração televisa encontrou dificuldades desde os seus primórdios com a greve de roteiristas que alastrou Hollywood , perdurando 14 semanas de prejuízos, como o adiamento das filmagem de Angel e Demons (Anjos e Demônios) e um detrimento de quase dois bilhões de dólares, um pouco menor que o mesmo dano causado em 1988 . Em função disso a primeira temporada só conteve 9 episódios .

sábado, 19 de janeiro de 2013

Jim Carrey


Dia 17 foi aniversário de Jim Carrey, meu primeiro ídolo cinematográfico. Irei fazer então uma retrospectiva sobre sua carreira . Nascido no Canadá, ele teve uma infância difícil, seu pai perdendo o emprego quando ainda era criança e forçando-o a trabalhar em uma fábrica com serviço diário de oito horas. Ele falou que não era feliz nessa época turbulenta da sua vida. Nos anos 80 fez vários filmes obscuros de baixo orçamento, entre os que se destacam Once Bitten ( A primeira dentada), comédia que está mais para guilty pleasure e foi exibida várias vezes no cinema.em.casa do SBT no anos 90 . Também fez uma rápida aparição em The Dead Pool ( Na lista Negra), o tipo de filme policial incomum em tê-lo no elenco.

No inicio dos anos 90 conseguiu um papel de destaque na série de comédiaIn Living Color, vivendo por quase quatro anos o personagem e isto empulsionou a carreira do canadense a conseguir projetos mais audaciosos comercialmente, falando em Hollywood. No ano de 1993 ele já gravaria quase simultaneamente dois de seus filme mais divertidos e famosos “Ace Ventura” e o “Máskara”, esse último uma adptação de quadrinhos da Dark Horse Comics - as Hqs baseadas nesse universo existem desde os anos oitenta . Dizem que a primeira versão do roteiro se tratava de um filme mais sombrio , mas foi amenizado com a entrada de Jim Carrey no projeto . Os anos 90 foi uma época em que o ator não parou de trabalhar colando um filme atras do outro. Hoje, sua carreira está um pouco apagada se for comparar com sua explosão nos anos 90, onde tinha quase Hollywood aos seus pés, chegando a recusar naquele tempo 10 milhões pela continuação de The Mask . Mas, graças ao fato de ser um ator sempre criterioso sobre qual projeto se dedicar ele está longe da decadencia, ao contrário de um certo Nicolas Cage.

The War Wagon (Gigantes em Luta)


The War Wagon (Gigantes em Luta), é o sétimo filme do diretor norte-americano Burt Kennedy e que foi produzido pela Batjac Productions, lendária produtora criada por John Wayne em parceria com o produtor Robert Fellows. Em uma época que todos os grandes astros de Hollywood estavam projetando suas próprias companhias, Burt Lancaster tinha sucesso na empreitada com sua firma chamada de Hetch Lancaster. Daí a inspiração de Kirk Douglas a também se torna um ator com o poder de ter controle sobre seus próprios projetos criando a Bryna Productions.


Esse divertido e despretensioso Western foi escrito por Clair Huffaker que afora ter cuidado do roteiro também foi o responsável por ter escrito a obra literária que adaptou a película . Vamos em direção ao enredo, um cowboy chamado Taw Jackson (John Wayne) acaba de sair da cadeia e perdeu toda a sua fortuna para um malfeitor que tem o controle sobre todos os forasteiros da cidade, inclusive o melhor amigo de Taw Jackson. Na realidade, a breve premissa é mais interessante do que a abordagem da história. Na prática o seu maior defeito se encontra em muitos filmes por aí. a unidimensionalidade dos personagens, possa ser que no livro esse defeito não exista, mas se for ressaltar que foi a mesma pessoa que escreveu o livro e o roteiro a coisa se torna embaraçosa. De qualquer forma existem várias
coisas a serem contempladas nesse filme desde a fotografia do competente William H. Clothier, que colaborou com o Duke em mais de 20 filmes. A fotografia é tão boa que até no formato Fullscreen (pior tipo de formato que existe para se ver um filme) a imagem ainda fica relativamente boa, coisa que vários Western Spaghetti nunca conseguiram essa representação visual .


Burt Kennedy ainda tem visão suficiente ao perceber que com um fraco roteiro em mãos, o jeito é deixar os personagens em movimentação constante e não por acaso. A cada dez minutos eles sempre estão metidos em ação e o clímax final não fica nada a dever nesse sentido com quase trinta minutos e com direito a todo tipo de encenação física desde Sr.Pierce (Bruce Cabot ) atirando em uma metralhadora amparado com sua carroça e seus capangas em movimento. A cena é um deleite para os olhos mas jamais desperta emoção. No final das contas The War Wagon é um filme sobre amizade, como inúmeros Westerns por aí. Lomax (Kirk Douglas) ganha sua vida trabalhando para o Sr.Pierce como mercenário, guarda costa, etc. Só que ele não deixa de fazer o que ele acha que é certo mesmo as escondidas do seu patrão. Por exemplo, ajudando seu amigo a conseguir sua fortuna de volta.