quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Livre para Voar (The Theory of Flight)




É interessante  observar  que a carreira do britânico  Paul Greengrass tenha sido constituída de vários thriller de ação e suspense. Só que regressando ao passado, nos idos dos anos noventa, bem antes de se tornar um diretor de filmes comerciais, ele faria uma fábula de romance que trazia dois atores britânicos que tinham encenado há poucos anos a obra-prima “Frankenstein de Mary Shelley” (1994).


Trás um homem, Richard (Kenneth Branagh) que vai para uma instituição cuidar de uma jovem portadora da doença de neurônio motor. A principal precariedade no enredo se deve a falta de dramaticidade que Jane (Helena Bonham Carter) tem com a doença, mesmo causando malefícios que iram perdurar pelo resto da sua vida, ela esta pouco preocupada com isso e também a péssima maneira que o roteiro trata a personagem , mesmo que seja baseado em uma história verídica, não contribui que o seu falecimento tenha um impacto ou forte lamentação do telespectador. Diversas produções já ensinaram que se vão matar alguém da história , o personagem tem que ter criado laços afetivos sob o público. Senão seu falecimento não irá causar efeito.


Outros problemas se devem a uma péssima subtrama, que envolve Richard querer assaltar um banco. Isso se tornar embaraçoso e poderia ter ficado na sala de edição. Também é bom ressaltar que Greengrass, como diretor, fica colocando uma péssima montagem quando Richard anseia que seu velho avião volte a funcionar. A má ideia artística se deve motivada pela má escolha da musica que vai se difundir com a cena e por tentar incluir na montagem Jane, atrás de garotos de programa.


Não chega a ser um desastre, em razão do seu elenco e pela comprida cena final ter como cenário uma vista Europeia esverdeada. Bons diálogos e uma cena eficaz contribui para que a fita não desmoronasse por completo.



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