É interessante observar que a carreira do britânico Paul Greengrass tenha sido
constituída de vários thriller de ação e suspense. Só que
regressando ao passado, nos idos dos anos noventa, bem antes de se
tornar um diretor de filmes comerciais, ele faria uma fábula de
romance que trazia dois atores britânicos que tinham encenado há
poucos anos a obra-prima “Frankenstein de Mary Shelley”
(1994).
Trás um homem,
Richard (Kenneth Branagh) que vai para uma instituição cuidar de
uma jovem portadora da doença de neurônio motor. A principal
precariedade no enredo se deve a falta de dramaticidade que Jane
(Helena Bonham Carter) tem com a doença, mesmo causando malefícios que iram
perdurar pelo resto da sua vida, ela esta pouco preocupada com isso
e também a péssima maneira que o roteiro trata a personagem , mesmo
que seja baseado em uma história verídica, não contribui que o seu
falecimento tenha um impacto ou forte lamentação do telespectador. Diversas produções já ensinaram que se vão matar alguém da
história , o personagem tem que ter criado laços afetivos sob o
público. Senão seu falecimento não irá causar efeito.
Outros problemas se
devem a uma péssima subtrama, que envolve Richard querer assaltar
um banco. Isso se tornar embaraçoso e poderia ter ficado na sala
de edição. Também é bom ressaltar que Greengrass, como diretor,
fica colocando uma péssima montagem quando Richard anseia que seu
velho avião volte a funcionar. A má ideia artística se deve
motivada pela má escolha da musica que vai se difundir com a cena e
por tentar incluir na montagem Jane, atrás de garotos de programa.
Não chega a ser um
desastre, em razão do seu elenco e pela comprida cena final ter
como cenário uma vista Europeia esverdeada. Bons diálogos e uma
cena eficaz contribui para que a fita não desmoronasse por completo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário