El Dorado é a segunda
parte da trilogia orquestrada por Howard Hawks que atuou também como
produtor em boa parte de seus filmes . Na história , Cole Thorton (
John Wayne) tenta desembaraçar a cidade de uma onde de pistoleiros
que assolam a região. O filme é um pouco vagaroso, como sempre
existe uma antagonista que se chama Maudie interpretada pela modelo
Charlene Holt. Ela ama Cole Thorton e deve muito sua estabilidade a
ele, existe uma forte atração sexual entre os dois mas parece que
nunca foram além disso . É uma personagem genuinamente carismática
não só pela beleza mas também pela desenvoltura . Na terceira
parte da trilogia Rio Lobo (1970) a antagonista vivida por Jennifer
O Neill não conseguiu ter tantas virtudes como Charlene Holt, em
parte pelo fato do filme ser inferior a esse . Apesar de tudo, sua
participação é quase minima dando prioridade a outros personagens
masculinos que com poucas exceções tem pouco a oferecer para a
qualidade da película.
Também é interessante
observar que esse é mais um, entre tantos outros exemplar
cinematográficos que mostram o que pode acasalar o vicio na bebida.
Antes de se derreter a essa obsessão J.P Harrah tinha a cidade sob
próspero controle, só que tudo foi por água abaixo quando seu
amigo Cole Thorton voltou de viagem. A cena em que J.P Harrah pede
uma garrafa de bebida já dominado pelo álcool e começa a receber
vaias dos vários marginais que estão no bar é eficiente, só que
poderia ter ficado melhor se o diretor tivesse empregado uma música
que transmitisse melancolia. Ai sim, seu estado de derrota poderia
ser transmitido para o telespectador de maneira mais eficiente. O
problema é o clímax que se passa praticamente em uma noite e demora
exatamente uma hora, isso fica ruim devido a falta de conflitos que
poderiam ser levados mais a sério, como a onda de sequestros
relâmpagos entre os dois grupos.
Ainda tem momentos de
ação muito coesos, como o da Igreja diálogos eficientes como o
de Bart Jason (Ed Asner)
oferecendo dinheiro para não ser preso, um recurso usado pelos roteiristas para
trabalhar o vilão, só que não é usado mais na suas duas horas
de vida, usando apenas essa cena
para transmitir o poder que Bart Jason exerce na região.
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