A série de TV Star
Trek – A Nova Geração, estreou em 28 de setembro de 1987 e
permeou na televisão exibindo episódios inéditos até o dia 23 de
maio de 1994 . Star Trek Insurreição, é a terceira aventuras
dessa nova geração de Tripulantes da Interprese, custando 58
milhões para ser produzido. Isso fica bem visível para quem
observar apenas através das imagens sendo emitidas. Era necessário
mais dinheiro para realizar o projeto em função da narrativa, que
embora tendo ideias ambiciosas, demonstra isso na tela de maneira
desajeitada. Na história, o capitão Jean Luc Picard (Patrick
Stewart) e sua equipe, tem a missão de proteger uma raça de
alienígena que mora em um planeta onde a
radiação do sistema, faz com que eles sempre permaneçam jovens,
sem rugas e plenamente saudáveis. A federação quer tomar conta
desse território para estudá-lo e aumentar a expectativa de vida da
humanidade na terra, só que são ideias propostas pelo script que
são discutidas em poucas cenas, dando a entender que o ator e
diretor norte-americano Jonathan Frakes se encarregou de dirigir esse
projeto sem muita paixão com a história que tinha em mãos. Se
Stanley Kubrick que ainda era vivo quando as filmagens estavam sendo
rodadas, tivesse dirigido a película, provavelmente teríamos um
filme de quase três horas graças ao seu perfeccionismo em querer
tudo impecável.
Os Ba´ku vivem em um
planeta onde a população é de apenas 600 pessoas. Seria coeso por
parte da direção de arte e
do falecido produtor e roteirista Michael Piller darem mas vivacidade
ao
ambiente implementando
insetos e mamíferos e não colocar isso em apenas uma bela tomada em que mostra um
beija-flor e uma cachoeira. Esse foi o primeiro filme da franquia a
ter todas
as imagens
complementadas por computador. Outra observação é a amizade entre
Data (Brent Spiner) e Artim
(Michael Welch).O roteiro tenta criar formulas de fazer da relação
desses dois
uma espécie de relação
entre criança e androide, como foi retrato em O Exterminador do
Futuro II (1991), de James
Cameron. Para essa subtrama se angariar de verdade era necessário os
dois
indivíduos terem uma
participação maior no ato final, como por exemplo Artim ter ficado
refém dos Son´a para Data
resgatá-lo teria criado uma relação emocional maior entre os dois
na trama.
Jonathan Frakes, como
diretor, não se preocupa nem um pouco em criar alguma sequência de ação realmente boa. Por mais que o orçamento tenha sido baixo, não custava nada
alongar alguns momentos
eficientes. Como Jean Luc Picard veleja o mar indo em direção ao
campo de espiação dos Son´a, dizem que cada página de roteiro é
um minuto de filme. Então se ele tivesse esticado isso durante a
pré-produção as plateias do mundo inteiro iriam apreciar melhor o
momento, já que é engraçado, esteticamente eficiente e é um dos
melhores momentos da película. A reviravolta que é apresentada nos
momentos finais é complexo e desnecessária, sendo melhor os realizadores terem
empurrado uma surpresa de outra forma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário