É estranho Kim
Basinger ter aceitado a oferta de viver uma ladra de bancos, já
que a atriz norte-americana estava no ápice da carreira e
provavelmente seu agente na época devia ter lido roteiros melhores.
Russell Mulcahy não é um grande contador de história, contudo
sabe como elaborar uma boa sequência de ação como demonstrou no
fraco, porém divertido “Highlander II – A Ressurreição” .
Karen McCoy (Kim
Basinger) trabalha para um chefão do crime. Num dos seus dias de
corja é pega de surpresa pela policia e acaba sendo obrigada a
passar seis longos anos na prisão . Logo, a fragilidade do roteiro
escrito a seis mãos começa a vir. Se esse tempo todo ela ficou
na prisão, não seria coeso ela ter deletado o líder da gangue
responsável por seus anos de amargura atrás das grades? Essa grande
lacuna na história não é correspondida direito . E alguns momentos
do prólogo, talvez tenha sido jogado na sala de edição , já que
é um momento de introdução importante e se resume a apenas dois
diálogos, um claro erro de Russell Mulcahy.
Mas o diretor ao menos
cria um clímax interessante, com possivelmente chuvas cenográficas
e traição entre
bandidos (talvez a única cena realmente boa da película).Russell
Mulcahy é melhor em demonstrar ação
usual do que como contador de história, como já foi demonstrado em
“Resident Evil – A Extinção” e na continuação de
“Highlander”.
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