No dia 28 de Maio de
1933 através de um texto no The New York Times, foi descoberto que
as crianças costumam carregar três vezes mais emoção assistindo
um filme, que um adulto. Isso foi um estudo proporcionado através
das tecnologias da época. Quando assisti esse filme no SBT foi muito impactante,
coisa que hoje adulto o filme não conseguiria mais extrair de mim.
Na história um cientista chamado Wayne( Rick Moranis) tem como
principal inspiração Albert Einstein e quer construir uma máquina
capaz de fazer qualquer produto diminuir de tamanho (ambicionando
obviamente ganhar o Nobel , em cima de sua invenção ). Só que as
coisas dão errada e seus filhos e vizinhos
acabam sendo vitimas do experimento.
Rick Moranis, se
aposentou em meados dos anos 90 para cuidar dos filhos já que sua
esposa havia falecido. O que se tem da sua persona hoje como ator é
apenas um espirito saudosista, já que o ator exibi uma certa
dificuldade em exibir dramaticidade para esse e qualquer personagem
que já tenha interpretado (pelo menos que tenha visto). E claro, em
nenhum momento acreditamos que Wayne esteja estruturalmente
abalado por ter feito seu sonho científico abalar a vida dos seus
filhos.
Contudo os atores Amy O
Neill e Thomas Wilson conseguem injetar as melhores qualidades no
filme. Ambos atores carismáticos que exibem fisionomia dramática
no momentos necessários. Sem falar que as cenas em que estão
miniaturizados na beira da “selva”, que não é nada mais que o
jardim da própria casa deles. É extremamente realista graças a
todo o cuidado da direção de arte em fazer tudo aquilo ser
palpável. A cena da formiga enaltecidamente grande e realista é um
exemplo de como para nós um inseto desses não significa nada, mas
para eles significa uma dimensão de perigo, o que acaba
sendo transmitindo para o telespectador também. O que de fato esses
momentos da narrativa em que estão miniaturizados merecem aplausos,
é pela imersão de perigo e devaneios que a produção transmiti
para o público.
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