sábado, 28 de setembro de 2013

Smallville - No Limite ( Jitters)



“Nervosismo”  é um episódio incutido em mistério na primeira temporada e  cumpre bem uma ótima missão:  de fazer com que o telespectador fique confuso sobre o que está vendo .  Earle Jenkins ( Tony Todd) é um homem que perdeu tudo devido a uma radiação que o deixou com um problema de tremedeira,   decorrendo  disso  ele perder esposa e filho.   O roteiro tenta apresentá-lo de uma maneira com que o público analise que não se trata de um cara mal,  ele tentando  ver seu filho no berço .  Só que,  o diretor Michael W. Watkins falha em não incluir uma música que cause emoção sob quem estiver vendo. Earle Jenkins  é um personagem com participação especial,o público não tem uma conexão com ele,  então apresentá-lo em uma suposta cena emocional,   sem uma música é  uma  tremenda  falha.

Outra falha no roteiro são  as falas de Clark(Tom Welling). “Earle Jenkins era alguém próximo da família”  e em nenhum momento isso é manejado bem.   Por mais que  Earle esteja doente e sofrendo ele trata Clark e seu pai Jonathan Kent (John Schneider)  como completos  estranhos . Só que a direção de arte monstra  a  Luthor Corp como um lugar fascinante,   sobretudo
o chamado Nível 3,  onde acontece uma grande cena de ação,  que deve ter dado muito trabalho tecnicamente falando.  


Lionel Luthor (John Glover) também é talentoso o bastante. Para mostrar o cara mal que é,  o ator americano exibi apenas em  sua fisionomia a total despreocupação  quando Lex Luthor ( Michael Rosenbaum) entra na fábrica perigando perde sua vida.Lionel Luthor foi criado especialmente para  a série pelo produtores Alfred Gough e Miles Millar.  Ele  não está  presente desde o inicio da mitologia do Superman como seu  filho Lex Luthor que existe desde 1940.  


quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Smallville - Desejo (Craving)



Esse episódio funciona como uma espécie de sátira ao preconceito exercido pelas mulheres com aparência um pouco obesa.  Jodi Melville (Amy Adams) é uma pessoa  complexada por sua obesidade, só que assim que tem contato com as pedras de Krypton seu corpo passa a ter mudanças e seu caráter também .

Amy Adams coincidentemente interpretou Lois Lane no “Homem de Aço” e aqui sua personagem serve apenas para encher linguiça (carece de diálogos mais bem escritos para desenvolve-la).O destaque do episódio fica pela obsessão de Lex Luthor (Michael Rosenbaum) em saber o que há de tão estranho nas pedras que atingiram Pequenópolis.  Um destaque na direção de arte é que por mais que até aqui Lex seja uma pessoa bem intencionada (ao contrário do seu pai) suas roupas sempre escuras ressaltam o caminho ambíguo que ele tá destinado a ter (o qual todos sabem
qual é).


Smallville - Destino (Hourglass)



O sexto episódio da primeira temporada de  Smallville é bem escrito no quesito em inserir poderes interessantes aos personagens que terão participação esporádica na série.  Old Harrt(George Murdock) tem o poder de ficar mais jovem  enquanto
Cassandra Carver (Jackie Burroughs) pode prever o futuro.

A história até aqui vem demonstrando que boa parte das pessoas que foram afetadas  pela queda de meteoritos tem índole para o mal,  o que acaba soando como um certo furo para a série,  já que Pequenópolis  possui um transparecer de cidade bem calma,  com pouca violência,  o que deixa uma marca irônica para a série .

Contudo, o roteirista Doris Egan sabe aproveitar bem a introdução nesse episódio- de prever o futuro.  Coloca presságios de que Clark (Tom Welling) irá perder muitos entes queridos ao longo da vida,  fazendo com que o telespectador na época se sentisse instigado com os episódios que veriam em seguida .

Mas, o maior acerto do roteiro  foi ter mostrado o futuro sombrio de Lex ( Michael Rosenbaum ) e em seguida Cassandra Carver morrer de maneira misteriosa. Foi uma decisão criativa e  eficaz . 

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Smallville - Encontro ( Cool )


“Cool” é o primeiro episodio que se  esforça para mostrar o bom caráter de Lex Luthor (Michael Rosenbaum) que está  disposto a ajudar na situação financeira da família Kent  tentar se aproximar de Clark (Tom Welling) e de Lana Lang ( Kristen Kreuk). São situações como essa que faz com que o personagem ganhe a empatia do público (boa parte do público já sabe quem ele irá se tornar) . Então isso acaba contribuindo de uma boa maneira a implementar charme na série .

O vilão com super poderes desse episodio é Sean Kelvin ( Michael Coristine) que é extremamente desinteressante .  Após cair em uma geleira , seu corpo acaba sofrendo os efeitos colaterais e ele acaba tendo o poder de transformar tudo em gelo (a queda dos  meteoritos de Krypton de 12 anos atrás estaria envolvida nisso ?) o roteiro não se dá ao trabalho de explicar . Quem não tiver visto os episódios anteriores ficara perdido nesse .

Um coisa bem construída em torno  da primeira temporada é o clima de romance adolescente entre Lana e Clark que é bem implementada através de ótimas músicas juvenis. Por mais que Tom Welling na época das filmagens tivesse 23 anos o seu personagem devia ter bem menos , por conta dos 12 anos que separam o presente da queda de meteoritos  que teve grande impacto sob Pequenópolis. Isso creio eu tenha ocorrido para atrair o público juvenil para a série. Ironicamente conforme o personagem amadurecia e passava para a fase adulta o público ia diminuindo.




segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Smallville Visões de Raio-X (X-Ray)



Esse episódio “X-Ray” é um episódio de descobertas.   Lana Lang (Kristen Kreuk) descobre algumas a respeito do passado de sua mãe   e Clark Kent (Tom Welling) começa a achar novo poder por ser  filho de Krypton.  O diretor James  Frawley é hábil em incluir na primeira cena Lex Luthor assaltando um banco,  o que faz com que o telespectador questione durante alguns minutos como uma pessoa rica como Lex se submeteria a  isso.  Daí somos apresentados a Tina Greer ( Lizzy Caplan) que tem o poder de se transformar no que  quiser graças a crise de meteorito de 12 anos atrás que trouxe Clark a terra .

Não acho que tenha sido uma boa ideia terem colocado  a crise de meteorito Como causadora de mutações nas pessoas.  Isso significa que tudo que vier de Krypton ocorrera isso?  Também acredito que foi uma falha Tina Greer  tentar  arremessar Clark duas vezes:  uma pela  janela e outra na sua fazenda.  Será que durante esse tempo ela não racionalizou que ele não é um humano comum,   depois dela ter arremessado ele duas vezes e ele sair ileso ?

O roteiro tenta explorar bem o fato de Tina Greer poder se transformar em quem quiser. O diretor James Frawley tenta fazer o possível para que o telespectador creia  estar vendo Lana Lang,  Lex Luthor e Rose Greer (Beverley Breuar)  antes de se  transformar  em Tina Greer ,  incutindo sabiamente uma camada de suspense ao episódio . 

domingo, 22 de setembro de 2013

Smallville - Hothead



Walt Arnold  não é um bom vilão.  Para começar,  a aparência palpada  e gorda do ator Dan Lauria ajuda a deixar um veia cômica na sua figura. Não acho que era necessário os realizadores da serie sempre se preocuparem em introduzir um vilão a cada capitulo.  Com o tempo gasto com esses personagens,  poderiam
desenvolver melhor os personagens fixos da atração .

Nesse episódio  é visto uma dualidade entre Lex Luthor (Michael Rosenbaum) e Lionel Luthor (John Glover). Lionel está interessado em demitir funcionários da empresa,  enquanto Lex é totalmente contra os princípios do pai, pois isso tiraria o sustento de várias famílias que dependem da corporação.  Aí é visto um  principio de caráter.  O filho Lex é bem intencionado,  enquanto seu pai não.  Com uma trama interessante dessas,  os roteiristas Alfred Gough E Miles Millar (também produtores ) preferem gastar boa parte do tempo enfocando um treinador de futebol com super poderes. Daí  já sabermos qual será o fim da história graças a forma roteirista de se trabalhar com os dois episódios anteriores.



Smallville - Metamorfose ( Metamorphosis )


Greg  Arkin,  que é vivido pelo canadense Chad  Donella, é um grande vilão.  O ator Chad Donella compõe o personagem com uma cara de nerd fracassado e fisionomia de psicopata.  Daí, assim que somos apresentados a ele já sabemos que se trata de uma ameaça .

Capaz de matar a própria mãe depois de sofrer uma mutação e amigo de infância de Clark Kent (Tom Welling),  o personagem é um adversário formidável.  Pena que o roteiro tenta diminuir o seu nível de ameaça,  já que ele é vencido já no 2º episódio.  A relação de amizade entre Lex (Michael Rosenbaum) e Clark Kent aumenta.  Lex Luthor começa a farejar algo estranho em Clark, questionando  a capacidade dele ter salvo a vida de duas pessoas
em tão pouco tempo .

Também acredito que se Greg Arkin fez parte da infância de Clark,  então um flashback era no mínimo coerente para dar mais emoção ao público e mostrar  a relação de Greg com sua mãe,  se eles tinham um relacionamento difícil ou não.  Isto teria deixado o personagem com mais complexidade  e menos superficial idade.  No final das contas ele acaba sendo apresentado ao público apenas como o vilão do dia .



Smallville Piloto - Pilot



Bem antes do desenvolvimento de Smallville , a ideia descartada na época e concebida pelo roteirista Tim McCanlies, é que seria uma série de TV retratando a juventude do jovem Bruce Wayne mostrando sua amizade com Harvey Dent . O projeto não chegou a ser filmado mas o script do piloto foi escrito. Se dando conta da popularidade do morcego e traumatizada pelos filmes de Joel Schumacher, que tinham sido produzidos á  pouco tempo, a Warner Bros decidiu engavetar o projeto.

Como segunda opção ficou o segundo herói mais popular da DC “O Superman” .  Smallville estreou no dia 16 de outubro de 2001. Com um orçamento de 5 milhões o piloto é muito bem produzido e a queda dos meteoritos de Krypton é extremamente eloquente parecendo uma produção  de Hollywood de orçamento enxurrado.  Só que ocorre alguns deslizes no decorrer da projeção de David Nutter que como diretor é incapaz de criar emoção quando Clark Kent (Tom Welling) descobre que seus pais são de outro planeta . Outro ponto que torna a cena fraquíssima é a desenvoltura de Tom Welling que, quando seu personagem descobre essa reviravolta na sua vida, fica com uma cara insossa como se tivesse acabado de acordar de uma noite de sono .

Um ponto positivo tomado pelos roteiristas da série é apresentar Lex Luthor (Michael Rosenbaum ) como amigo de Clark Kent desde o piloto e arqui-inimigos no final da décima temporada. Quem conhece a mitologia do herói sabe que Lex Luthor é para o Superman o que Coringa é para o Batman. Construindo o personagem dessa forma ajuda a torna-lo trágico. O piloto estreou na Warner Channel com 8 milhões de telespectadores e foi muito bem recebido pelo público na época . O piloto também possui uma boa camada de sub tramas, o que lógico é essencial ir criando as lacunas dos outros 216 episódios da série .


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Marcha de Heróis ( The Horse Soldiers)



 Produzido pela Mirisch Company - empresa de produção que produziu filmes até 1998. “Marcha de heróis “ é um filme de faroeste bem determinado.  Baseado no romance de Harold Sinclair, o filme começa com os ianques treinando o seu pelotão para invadir territórios.  Coronel Marlowe (John Wayne),  é um homem bem respeitado dentro do seu oficio, embora se fosse        interpretado por outro ator a faceta do personagem poderia
mudar drasticamente pois se trata de um vilão. O contorno da cara de John Wayne acaba se transformando em um anti herói devido ao excesso de heróis do velho-oeste que o ator interpretou em sua grande carreira .

O fato do filme ter uma única personagem feminina,  vivida por  Constance Towers (ainda viva),  ajuda a dar uma camada romântica e mais humana a projeção . Os objetivos dos  ianques  no decorrer  da historia é muito voltado para a guerra, com  diálogos eruditos, havendo conhecimento histórico é que vai se compreender melhor. Hanna Hunter (Constance Towers) é   quem guia o público,  já que a historia gira quase nos seus ombros .

Também é interessante observar as habilidades dos roteiristas John Lee Mahin e Martin Rackin (ambos também produtores do filme) em fazer com que Hanna Hunter se apaixone de maneira eloquentemente sutil pelo Coronel Marlowe,  fazendo com que quando essa dinâmica ocorra o público praticamente não se questione como ela veio a se apaixonar por ele,  já que a poucos minutos atrás ela o detestava por tê-la sequestrado.  Um belo
trabalho de roteiro .

Esse filme marcou também o último trabalho do dublê Fred Kennedy que morreu de maneira precoce enquanto fazia uma cena de alto risco.  Foi dublê em 19 filmes os quais em grande parte eram trabalhos de John Ford. A cena na qual ele deu a vida foi mantida no filme, contudo  as filmagens após sua morte foram paralisadas sendo concluídas na Califórnia